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Mostrando postagens de junho, 2012

Família

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Deus sonha assim como nós, e num desses sonhos que Ele costuma ter acordado, juntou as nossas vidas. Mãos enlaçadas, braços dados, sorriso ou lágrimas no rosto, caminhamos rumo à realização do sonho do nosso Criador que por excesso de amor, além de nos dar a vida, nos deu uns aos outros para que a tarefa seja cumprida, amarmos uns aos outros como Ele nos amou primeiro. Somos uma família pequena dentro de uma família maior que se chama humanidade. Somos uma célula que mantém um corpo maior em pé. Somos uma centelha do amor de Deus unido para que o sonho de sermos felizes eternamente não seja apenas uma utopia. Somos o verdadeiro amor pra vida inteira.

O que será que será?

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Queria costurar as fissuras do meu coração partido e de repente não mais que de repente alguém tomou da minha mão a linha e a agulha e, com a agilidade, habilidade e cuidado de um alfaiate, foi arrematando e juntando os frangalhos desse músculo que bate em meu peito. Apaixonei-me? Não sei, um “estou gostando muito” seria mais apropriado, mas há uma coisa diferente brotando em meu peito, não tem como negar. Apaixonamos-nos? Oxalá tivesse poderes telepáticos para saber o que se passa na mente dos outros e poder responder essa pergunta. Queria muito perscrutar o que vem atrás daquele sorriso bobo e sem jeito e das piadas que me faz tão bem. O que será tudo isso meu Deus? Peço todas as noites em oração pra que venha um sinal dos céus e num lampejo eu descubra o que anda acontecendo comigo, com a gente, com a vida. Coragem? Peço também e pros dois, para quem sabe essa coisa maluca engrene e saia andando que nem carro de fórmula 1. Espero que seja amor, não nego, e se não for,

Virando a página

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                  Ignorar uma nova oportunidade da vida porque já se magoou com algumas situações por vezes, receio ou covardia? Gosto de gente que se lança, testa novos caminhos, esquece e não se apega com o passado, mas visualiza possibilidades radiantes para seu futuro. Não deu certo? Temos sempre o recomeço. Sempre.

Ego insano

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Não sou legal, sou eu mesmo, uma intersecção de sentidos que não tem sentido algum, cheio de manias, desejos malucos, conceitos próprios, gestos e ações estranhas. Não nasci pra ser entendido, nasci pra ser amado. Se não me ama, deixe-me. O meu amor próprio é maior que as migalhas que podes me oferecer. Não quer me deixar? Tudo bem! Ninguém consegue viver muito tempo sem mim e eu ser interessante pra você é um conceito que mais cedo ou mais tarde você se daria conta. Nem eu mesmo consigo desgrudar da minha presença, já se tornou quase que um desejo sexual que sinto pela minha capacidade de ser tão eu, tão destaque em meio a tanta gente opaca e sem graça. Mas não sou legal, já disse, infelizmente ainda não inventaram um adjetivo tão bom que consiga por si só me descrever e enquanto não inventam eu uso o eu mesmo , porque o termo perfeição já utilizei por um tempo e já está meio fora de moda.

Todos os amores são iguais

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Resolvi dar uma segunda chance a mim, embora confesse que o dia dos namorados, o dia de Santo Antônio e o inverno colaboraram para essa decisão brusca. Estar sozinha não é das coisas que mais gosto, eu nasci pra ter alguém do meu lado dizendo que me ama nas horas mais improváveis, até mesmo quando estou usando o banheiro, alguém pra sair comigo e que não me abandone bêbada na cama como as minhas amigas fazem, mas que me leve pra casa e me deixe aninhar em seus braços. Pois é, mas quando acho que encontrei alguém nesses moldes levo um balde de água fria na cabeça. Beijei um cara na balada no fim de semana. Passei meu telefone, MSN, RG, CPF e estava quase pedindo pra ele casar comigo de tão perfeito que ele me pareceu. Porém, só pareceu. Com contabilizados 5 beijos (eu acho!) e algumas longas conversas pela internet ele já se achou no direito de dar palpites sobre as pessoas que conheço, as festas que vou, chateou-se com algumas brincadeiras que fiz. Deixa-me acordar, porque só

Caminho de volta

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Quero voltar. Colocar na bagagem as coisas que aprendi na cidade grande e ir pro meu interior, pra o aconchego do cheiro de café coado de manhã cedo, para as conversas na porta da casa em noite de Lua cheia, para os almoços em família, para a televisão dividida com os vizinhos, voltar para as coisas simples, para as coisas que não são efêmeras e superficiais. Não quero mais isso não. Onde está o caminho de volta?