Sexo sem amor é vontade.
Casa vazia. Eles chegam, roupas são atiradas aleatoriamente
pelos corredores, beijos, respiração forte, ela derrubou um vaso do aparador,
mais roupas caídas na sala de jantar, as prévias, o êxtase, o fim. Ele segue
para o banheiro e toma banho. Ela pegue suas roupas pela casa e o espera terminar
de tomar banho, sentada no sofá da sala, e depois faz o mesmo que ele. Vestem-se,
combinam algo sobre se ver e nunca mais se veem. Vontade. Desejo, tesão apenas.
Sem obrigações. Triste. Descartáveis. Sexo sem amor é vontade, repetiria
sonoramente Rita Lee. Então, mudemos este fim. Troquemos esse final. Que
possivelmente ficaria assim...
Casa vazia. Eles chegam, roupas são atiradas aleatoriamente
pelos corredores, beijos, respiração forte, ela derrubou um vaso do aparador,
mais roupas caídas na sala de jantar, as prévias, o êxtase, o fim. Eles se
beijam como se o mundo tivesse para acabar em apenas segundos, depois lembram
que terão o amanhã e o depois, e depois e depois. Então tomam banho juntos,
esquecendo as medidas de racionamento do prédio e depois deitam na cama
vestindo-se apenas de amor , respiração alinhada, pensamentos nas nuvens... Ela
se aninha em seu peito ouvindo as cantigas do seu coração, ele acaricia os
cabelos ainda molhados dela e ficam ali esperando que aquele momento fosse
eterno.
Muito melhor com amor...
Comentários
Postar um comentário