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Mostrando postagens de março, 2016

Ser da Terra

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Eu sou terrena, me condene por isso. Sou daquelas que amam os prazeres de viver nessa Terra cheia de problemas e não num céu de virtudes e belezas. Cara, a terra é uma merda maravilhosa. Tem o rock, tem vinho, tem vodca barata, tem arte, tem sexo, tem sono, tem hambúrguer e Coca-Cola, num combo feito pra gente morrer de ataque cardíaco no meio de um trânsito caótico. Viver é massa. Viver o agora é melhor ainda.  Tenho nojinho daquelas pessoas que perdem o tempo em uma vida devotada para um futuro distante e não vivem a porra do agora. Fazem planos de casas de varanda e carros que nunca terão, trabalham feito louco para deixar um trocado pra filhos miseráveis que não cuidarão destes e os colocarão no primeiro asilo quando assim surgir oportunidade, não se aventura por não ter plano de saúde capaz de cobrir o estrago. Gosto de gente que faz tudo o que lhe dá vontade, não reclama da merda de vida que leva porque sabe que as coisas melhorarão um dia, mesmo que esse dia nunca chegue, g

Sinceridade?

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Hoje falar abertamente o que se pensa é sinal de ofensa, não porque as pessoas ficaram melindrosas demais, mas sim porque se acredita que sinceridade é sinônimo de ofensa. Ser polido no que se fala e, assim, expor seu ponto de vista sobre alguma coisa é uma totalmente diferente de vociferar aquilo que acredita por cima de gritos e palavras de baixo calão. Não ficamos cheios de dedos, nos tornamos arrogantes, achando que a forma que a gente pensa é o certo e por isso deve ser aceito pela maioria. E quando isso não acontece apelamos de maneira baixa e rasa dizendo que sofremos preconceito. Chega a ser cômica, para não dizermos trágica, a forma como tratamos o preconceito na atualidade, colocando qualquer discordância mínima como um problema de ordem pessoal e social, que nos denigre, avilta e destrói. Antigamente as pessoas sofriam em condições muito piores que hoje e nem por isso vitimavam-se, muito pelo contrário, fazia disso escada para melhorarem sua vida. Como foi que chegamo

Amor e paixão

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Tem gente que acredita que amar é uma coisa diferente de se apaixonar. A paixão é fogo, brasa que queima os corpos que se unem com excitação, palavras ditas no ouvido, carinhos intensos e constantes, a constante inovação. Amor, ah... O amor é outra coisa, certo? Errado. Engana-se aquele que acredita que o amor não pode ser efusivo, que o amor é calmo como um mar sem ondas, que amando você não sente as mesmas vontades, mas acerta-se quanto à diferença da paixão. Quem ama entende que você não precisa dizer eu te amo sempre, incansavelmente, em momentos diversos. Quem ama o faz com o olhar, numa noite de sono da pessoa amada ou num simples gesto cotidiano. Quem ama acha que o ciúme é um acessório e não uma roupa, deve senti-lo, mas não deve vive-lo, pois é criado paranoias e faz-se existir histórias estapafúrdias. Quem ama aceita você do jeito que é, mas quem é apaixonado quer mudar algo do outro, quer fazer vive-lo conforme aquilo que se acredita. Sim, amar é diferente de apaixona