O ano do sim!
Eu precisava
escrever sobre isso. Sim, de qualquer maneira eu precisava escrever. Há alguns
dias saiu a versão e-book do livro da
Shonda Rhimes “O ano em que disse sim”. Mesmo sendo adepto do “eu espero para
ler o livro de graça”, me vi impelido à compra. E o fiz. Passado dois dias e
metade de uma madrugada em claro, eu o finalizei. O que continha nas páginas do
livro da criadora de minhas séries favoritas? Apenas aquela verdade clichê dita
de maneira cruel e simples. É necessário dizer sim!
O dizer sim
para as coisas não quer dizer que tenhamos que ser um pateta que aceitar tudo e
qualquer coisa, mas significa acolher as oportunidades que a vida lhe dá, das
quais facilmente inventaria uma desculpa digna de ganhar um Oscar de melhor roteiro.
Sair do quadrado da zona de conforto (cama, TV, internet e pessoas próximas) é
a coisa mais difícil a ser feita, tão complicado que poderia ser comparado aos
exercícios de uma aula de ioga.
Decidi então,
mesmo contrariando o meu quadrado de conforto, a dizer sim para as coisas.
Convites de festas, ida a lugares inusitados, atividades desafiadoras. Sim,
sim, sim. Estou no nono dia, faltam mais 356, eu sei, minha terapeuta ri desse
meu novo desafio (mas acha importante tentar fazê-lo) e eu espero que mudanças
incríveis encontrem o meu caminho. Shonda Rhimes, eu continuo a te odiar, não
por matar meus personagens favoritos em suas séries, mas por me fazer pensar
que dizer sim a vida é algo possível. É PRECISO DIZER SIM!, digo a mim mesmo a
todo instante. Será que eu consigo?
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