Emergir
Passamos a
vida inteira tentando nos encaixar em padrões. Para as mulheres o velho clichê
namorar-casar-ter filhos-ser dona de casa, para os homens o
namorar-casar-trabalhar-ser bem sucedido. Acrescente a esses modelos de vida perfeita
a barriga sarada, a alimentação saudável, o caráter ilibado, o carro do ano, o
apartamento com vista para o mar e planejado por um arquiteto famoso, as
viagens internacionais, a vida típica de um comercial de margarina. Balela! E
das grandes, das mais ridículas.
Talvez a
gente não queira casar e ter filhos e, sim, priorizar a carreira brilhante que
vislumbra pra um futuro próximo ou talvez não queira o carro ou apartamento
luxuoso e sim em morar em uma espelunca adornada com coisas garimpadas em
brechós e andar de ônibus ou de bicicleta ou simplesmente fazer tudo a pé, sem
a necessidade de mostrar para os outros um estilo novelístico de felicidade. A gente
quer viajar pra lugares exóticos e não os da moda, comer por vontade (ou por
gula), cometer os pecados que deixariam as carolas dos primeiros bancos das
igrejas de cabelos em pé. Quer viver afinal, uma vida sua, rechaçando o que a
sociedade quer ou que ela diz que dever ser feito por você.
Pra você, meu caro lhe passo um conselho
gratuito: A regra da vida é não ter regras. Sim! A felicidade vem do que você
realmente é e não daquilo que você poderia/ deveria/ queria ser. Você não é
obrigado a seguir aquilo que o seu coração insiste em dizer que não é pra ser
feito. Não peça desculpa a ninguém por
ser você, e por ser diferente da maioria nem se sinta inferior por conta disso. A vida, às vezes, é uma merda quando nós a
pautamos pelas comédias românticas e pelos romances que lemos. Escreva você
mesmo sua história, pode ser um best-seller ou algum gênero flopado no meio da
banca das promoções, mas no final será algo somente seu e do qual estará
orgulhoso de ter escrito.
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