Qual seria o erro, então?
O amor disse
o seu nome e você não escutou. O amor sentou ao lado e você se distraiu. O amor
se insistiu e você o ignorou. O amor decorou seu rosto mas você o esqueceu. O amor
lhe sussurrou e você nada ouviu. O amor já foi mais simples e você o complicou.
O amor que era óbvio, você crê: nunca existiu. A dor disse o seu nome e você de
prontidão. A tristeza se sentou e você deu atenção. A saudade se insistiu e
você a agarrou. A solidão decorou sua casa e você não reclamou. A vida já foi
mais simples e você a complicou. Aquilo que era óbvio você diz que nunca viu.
Qual seria o
erro, então?
Guilherme no blog a Ilha de um homem só.
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