Para meu amor...


Hoje eu poderia operar em modo clichê e colocar uma foto cheia de declarações em minhas redes sociais, mas não quis. Você deve ter estranhado, eu sei, e até pensado ou almejado fazê-lo antes de mim, porém também tenho certeza de que você não iria fazer isso sozinho. Digo isso apenas: nós não somos só uma fotografia. Felizmente, conseguimos nos declarar em qualquer momento, mostrar constantemente um ao outro que estamos apaixonados ao torcermos mutuamente pelas conquistas um do outro ficando felizes em situações das mais bobas. Nenhuma foto conseguiria captar algo assim, pois elas só conseguem mostrar o exterior e a nossa felicidade é algo que vem de dentro. Talvez um Raio-X ou uma ressonância consiga tal feito. Ali entre órgãos, ossos, veias, capilares, músculos os especialistas buscariam encontrar aquele amor que pulsa em cada célula. Sem sucesso.
Pesquisadores acabaram de publicar uma série de estudos afirmando que os opostos não se atraem. Ledo engano. Explico. Eu, cerveja, você, chá. Eu, balada, você, silêncio. Eu, agitação, você, calma. Eu, churrasco, você, alguma-coisa-que-não-leve-carne-socorro-esse-lugar-deve-ter-opção-vegetariana. Eu, aquário, você, libra. Opostos que se atraíram pelas músicas esquisitas, mas nunca consensuais, pela forma de um surpreender o outro e pelo balanceamento de gênios que nos fizeram chegar até aqui.
Então, não vamos nos limitar à clichês e a comédias românticas açucaradas de Sessão da Tarde. Somos incomuns, em todos os sentidos. E mesmo não fazendo tanto sentido, sentimos que tantas histórias virão por aí.

“Eu só aceito a condição de ter você só pra mim...”



Comentários