Pra uma nova estação...



Talvez por algum motivo, desconhecido a nós meros mortais, pessoas se encontrem, desencontrem, cheguem, se vão, nesse ritmo frenético que lembra as grandes estações de trem, em que os risos dão lugar às lágrimas e vice-versa. Mas nenhuma delas se vai sem antes deixar pra nós uma lição ou sem que antes nós mesmos as ajudemos a compreender o que até agora está incompreendido. Sempre é assim. A gente abre as fechaduras de um trinco enferrujado e revela um mundo novo de possibilidades que era escondido para tantas pessoas e de quebra entendemos que nem sempre é bom ser aberto demais e nem se fechar em excesso, tudo tem sua medida, tudo tem sua quantidade. E de repente nos vemos revivendo situações antigas com um novo olhar, uma nova maturidade, um novo sentimento que alguém trouxe, deixou conosco e foi embora pra uma nova estação. 

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