Quando é amor...
É amor quando
o olho dilata ao ver pessoa, o coração saltita que nem madrinha de bateria de
escola de samba, os lábios distendem em um sorriso sincero, bobo, único e os
braços, sem perceber, se abrem para o aninho de um abraço, um que dure toda a
eternidade em apenas alguns segundos. Nesse exato momento o seu corpo se
entrega e o seu cérebro através das descargas neuronais disparam cargas e mais cargas
de alegria e felicidade. É amor quando as chamadas intermináveis ao telefone
não passam de suspiros, respirações e banalidades ou quando cordialidades
triviais, como bom dia, boa tarde e boa noite são contratos importantes e
compromissos inadiáveis. É amor quando os dias são marcados não como tempo a menos
para o reencontro, quando a ausência é combustível para fortalecer o que já foi
vivido e dá um fôlego para continuar... Continuar a viver, continuar a amar
você...
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