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Mostrando postagens de abril, 2017

Uma família de amor

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Uma família não é apenas um grupo de pessoas ligadas por consanguinidade, mas pessoas conectadas por laços de amor. Esse é o mote da história que começarei a contar. Um pai possuía muitos filhos, e cada um deles, como haveria de ser, tinha uma personalidade diferente. Uns eram amorosos com o olhar, outros intempestivos, uns tantos intransigentes, mas todos eram dotados de um coração enorme. O pai dispensava-lhes um amor incomensurável e era devotado a cada um, procurando entender suas personalidades distintas, e, assim, não julgá-los, em suas diferenças. Entretanto, os filhos nem sempre entendem aquilo que os pais dizem. Muitos querem seguir suas vidas de maneira libertária e agir conforme sua vontade, colocando uma viseira que os impede de entender o seu redor, apenas visualizando aquilo que está à frente. Com aquela família não seria diferente, cada um queria agir de uma maneira, e suas diferenças, que antes tanto os completava, começaram a ser um problema de convívio. Os amor

Estranho amor

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Eu poderia enumerar em uma folha, dessas grandes de papel almaço, frente e verso que te amo porque você consegue realizar todos os meus desejos materiais, além do mais é prestativo, lava a louça quando estou com preguiça e arruma o quarto, por vezes. Ah... além de colocar o café pra mim, trazer água quando peço. Mas isso soa um amor interesseiro e te faz um lacaio europeu que veste seu amo com os maiores cuidados. Não parece a gente.  Então posso afirmar que nenhuma dessas características, que deixariam qualquer pessoa na face deste planeta feliz por tê-lo ao lado, me satisfaz. Na verdade, o meu amor travestido de maluques é por você não parecer tão inteligente quando discutimos política ou televisão, e assim, mostrar minha sabedoria em assuntos do qual me saio melhor. É ver você irritar com músicas famosamente desconhecidas, pelo menos pra seu gosto musical deveras diferente, ou ainda, ouvir palavras nada católicas em um ambiente religioso (sacrilégio que me faz pagar maravilhosa

Problematizações dispensáveis

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Há um tempo li em algum lugar, talvez nesses livros de autoajuda baratos que vendem nas bancas de jornal e dos quais admito que num passado, não tão distante, fui leitor assíduo, que não se deve exigir de alguém qualidades das quais ainda não possui. Acho essa frase muito pertinente dada à conjuntura (des) humana que vivemos.  Exigimos do outro tantas coisas das quais nem ele e nem nós nos encaixamos ou ousamos possuir (mas cobramos do mesmo jeito), maximizando isso, por vezes, nas relações de amizade. Constantemente, determinamos a forma com que o outro deve agir conosco, sem ao menos entender se nessa relação agimos do mesmo jeito, e frustramo-nos constantemente por nossos interesses não serem alcançados. Fulano não me trata da mesma forma com que eu o trato, não existe reciprocidade em nossa relação e mais um blábláblá que denota uma carência mal curada infinita. A coisa seria mais bem aceita e compreendida se nós não esperássemos demais do outro, se a caixinha de surpresa qu