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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Promessas

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Um dia, com uma música antiga de Leoni, eu lhe disse que esperaria todas as tempestades de sua vida atribulada passar e que quando você descobrisse o que queria eu ali estaria, dizendo não para o que acreditei até o exato momento, no tocante de cumprir a promessa feita outrora. Passado tantos anos me pego refazendo sozinho os mesmos votos, esperando que em um momento qualquer os nossos olhos voltem a se querer, as nossas frases voltem a se completar, as músicas passem a ser nossas e não de seus respectivos artistas. Sim, eu ainda acredito em nós. Acredito em nossa predestinação espiritual de estar juntos pelas vidas que existirão depois dessa, e eu digo novamente, eu espero. O amor tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

Desistir dos olhos

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O amor acaba quando poesia desiste dos olhos. O amor se despede quando janela se torna janela apenas e as estrelas, pontos no céu; quando sonhar se faz tão-somente intervalo entre os dias. O amor acaba pela reincidente aridez de dentro, por laço que endurece, espinho que cativas, ferida que cultivas, distâncias que nascem entre nós e a vida, entre nós e o outro. E o que dizer do amor que jamais morreu por não ter fim, mas que hoje deixou de ser? Qual linha, palavra ou ausência traça o limite entre o que éramos do que não mais seremos? Talvez o amor só deixe de ser por nunca ter sido o que havia de se tornar: amor. A poesia acaba quando amor desiste dos olhos.   Guilherme, A ilha de um homem só

I'm a bitch.

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“Não existe um ruim sem defeito e nem um bom sem qualidade”. Começo aqui minhas palavras (ordem da minha terapeuta) com esse dito popular, a partir de conclusões experimentadas na pele. Conheci um cara ontem na balada via Tinder, aquele maravilhoso mecanismo que diminuiu nossas erradas investidas e os foras olho no olho que tanto nos atormentavam a alma. Sim caro amigo papel, a vida é movida por três palavras ultimamente: homens (ou mulheres), álcool e trabalho, logo eu me encontrava atrás de um homem, pois estava bêbada, após viver mais um dia de merda no trabalho, no qual resolvi esquecer recorrendo ao álcool.   Agruras a parte, o fulano em questão, que nem sei o nome, mas conheci outras coisas muito mais interessantes, chegou e o seu perfume entranhou as minhas narinas de forma a mexer comigo sexualmente, claro, ele exalava testosterona e eu uma série de hormônios casados à minha carência e a saudade que a minha genitália sentia de uma festa por ali. Conversamos uma série de c