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Mostrando postagens de abril, 2014

A viagem de ida...

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Juntei todos os meus cacos de sonhos e pus na mala, mala não, valise, afinal os sonhos que sobraram eram tão pequeninos, miúdos e alguns estavam esmigalhados que cabiam até numa sacola de supermercado. Peguei uma passagem só de ida para um lugar distante, aquele em que sempre pensei em ir desde quando vi naquelas revistas de viagens que ficam em consultórios psiquiátricos. Esqueci-me de dizer, tenho síndrome de Asperger com tratamento clínico em curso, diagnosticado precocemente quando eu ainda tinha 10 anos e aconselhava insistentemente a minha professora de ciências que aquelas batas indianas ficavam horríveis em pessoas acima do peso aliado a minha necessidade de punir com tapas, pontapés e beliscões os meus nobres colegas de classe por cada erro gramatical por eles cometido. Mas isso é só um pedaço de gelo no iceberg que sou... Isso mesmo, também sou fria e talvez seja por isso que tenha escolhido partir para um lugar que tem a mesma temperatura que eu. Cheguei ali como na mús

Aquela velha história piegas sobre o que é viver...

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Não existe uma fórmula eficaz para ter momentos felizes em sua vida, mas há uma série de técnicas que são imprescindíveis para que esses momentos sejam constantes. Seguem as minhas: 1. Não reclamar, agradecer, agradecer e agradecer.  2. Sorrir a todo instante, quando se pode, quando não pode, quando não deve, quando se deve... a pessoa que sorri torna-se mais atraente do que a pessoa séria (experiência própria). 3. Faça tudo o que der vontade, não avaliando uma, duas, cem vezes as probabilidades do que poderia, pode ou poderá acontecer ou quanto de dinheiro você tem ou terá para que o que você quer se concretize. A vida é boa na aventura, no que não é planejado, no que não tem roteiro pronto. Há uma beleza escondida naquilo que é  desconhecido. 4. Divirta-se com quem lhe faz bem, com quem você pode dizer tudo, sem neuras, sem dramas e sem melindres. As melhores pessoas para se divertir são aquelas que falam de suas vidas, aventuras, micos e não pautam a conversa (sempre) com

Quando existe um amor verdadeiro...

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Qualquer amor que nos dê mais amor no lugar de reclamações e queixas nos deixa um sentimento de estranheza. Porque não reclamar nas horas em que não ligo, não pareço me preocupar, não converso? Porque dar mais amor e me procurar antes de ser procurado, falar comigo antes que meus dedos disquem o seu número ou perdoar-me antes de pedir desculpa? Existe só um amor assim. Aquele que é paciente, que é benigno, que não vê o mal e se alegra com a alegria do outro. É difícil entender um amor que não aguarda retribuições, que não levanta queixas, mas melhor ainda é saber que além de senti-lo, esse amor existe...

Amar-te até a morte.

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Eu já vi o mundo desabar tantas vezes que, às vezes, parece que o mundo foi feito mesmo para gente se desfazer. Ainda não havia aquela vontade vital de ser imortal porque a morte naquele momento parecia um confronto distante entre o que eu sinto agora – nesse instante – e o que você sente quando quer reviver o que já fomos antes.  (sem ressentimentos)   Mas o amor também morre, meu amor; e a morte também ama, minha morte. E é no elo desse duelo desesperado que a gente decide se quer continuar fraco no amor ou se entregar forte até a morte.   Tanto faz! Amar ou morrer é um pouco igual. É poder ser sincero e aceitar que nunca seremos para sempre. Tanto jaz! Morrer ou amar tem um quê de banal. É querer ser inteiro e se despedaçar meio a meio como nunca. Eu sei, é difícil, nunca foi fácil discernir o que é de verdade do que é de sentir… É que eu já vi a morte desabar tantas vezes que, às vezes, amar não me parece tão ruim assim. É que eu já vi o amor desabar tantas vezes

Você deixa?

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O que eu mais queria era hoje invadir a sua casa, invadir a sua alma e o seu coração e em meio a esses escombros que visualizo em seu olhar poder me aninhar, entre pedras e espinhos e aos poucos, lá na frente, começar a arrumar essa casa que é você. Quero fazer dela meu abrigo, meu refúgio, minha fortaleza, meu porto seguro em dias tempestivos... Não é muito, você deixa?

O que é vital...

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O sexo é vital para o ser humano, tanto quanto respirar. Deus sabia que para crescer e multiplicar-se Adão tinha que ter uma parceira que, além de ajudá-lo nas tarefas diárias, pudesse junto com ele povoar o mundo (esqueçam minhas palavras simplistas e leiam Gênesis 1). Pensamentos a parte que povoam essa ação humana, vamos a parte prática... mas ué, ela não existe ou não está existindo... E porquê? Porque queremos a capa da Playboy, a Panicat, o lutador sarado de MMA e esquecemos das possibilidades reais como a vizinha ou o colega da faculdade, uma vez que atualmente estereótipos físicos estão imensamente arraigados na nossa sociedade, tanto que quase que sempre idealizamos um tipo que dificilmente teremos... e assim ficamos a chupar... os dedos e somente eles. Mas então, o que fazemos? SEXO! Dos bons, com quem se gosta e não com quem se idealiza, se sonha, se ilude, sexo real, com vontade, com tesão, com paixão, e se não existir apelamos para a masturbação. Mas sejamos felizes, g

Vermelho

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Vermelho tem a cor de seus beijos. Vermelho tem a cor de sua camisa predileta, aquela mesma com os botões caindo de tão velha. Vermelho tem a cor de tua ira em dias comuns e sem motivo aparente. Vermelho é o sangue que corre em tuas veias, pulsa em tuas artérias e bombeia em seu coração. Vermelha é a cor da nossa paixão, aquela que habita em ti e habita em mim. Vermelho tem a cor da sua face quando envergonhado e sem graça das minhas declarações públicas. Vermelho tem a cor de Marte, e essa cor, não sei, me faz amar-te cada vez mais. 

Gente chata? Dispenso!

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Sou chato. Sou antissocial, daqueles que odeiam pessoas que tem necessidade de mostrar que sabem de tudo, que sempre tem uma resposta pronta, um exemplo prático, como se houvesse vivido em pouco tempo o suficiente para saber e argumentar sobre a vida. Gosto de gente comum, destituída de sapiência acadêmica e cheia de sabedoria de vida. Dessas que sabem aconselhar com um provérbio ou adágio popular, comum, mas cheio de significado. Dessas que não precisam saber o significado do universo, do sistema solar, só precisam nos oferecer um café e uma conversa e nos mostrar que a vida é simples e nós que por vezes a complicamos. Gosto de gente que me faz mais gente, dos outros sempre dispenso.